Silêncio Quebrado: Moraes Muda o Jogo e Bolsonaro Sente o Peso da Justiça

Na noite da última quarta-feira, dia 6, uma reviravolta surpreendente tomou conta dos bastidores políticos do Brasil. O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, voltou atrás em uma de suas decisões mais rigorosas e autorizou um novo protocolo na prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. Desde o dia 4 de setembro, o ex-presidente vive recluso em sua residência, vigiado por tornozeleira eletrônica, após descumprir medidas cautelares impostas anteriormente. A nova decisão, porém, muda parte desse cenário — mas não sem levantar suspeitas e inquietações nos bastidores.

A prisão domiciliar foi decretada como forma de punição imediata ao comportamento considerado desafiador às normas judiciais. Bolsonaro, ao ignorar exigências do Supremo, viu sua liberdade ser drasticamente reduzida. Trancado em casa, monitorado 24 horas por dia, o ex-presidente enfrenta agora uma batalha de nervos com a Justiça — e cada movimento pode custar caro.

Visitas, Proibições e Um Recado Velado: O Cerco Continua Veja Mais Detalhes

O ponto mais inesperado da decisão recente de Moraes foi a autorização para que familiares visitem Bolsonaro sem necessidade de autorização prévia. Mas não se engane: o alívio vem cercado de limitações severas. Nenhum aparelho celular é permitido. Gravações estão terminantemente proibidas. Qualquer deslize pode abrir espaço para novas sanções — ou até mesmo a decretação de uma prisão preventiva. O recado do ministro é claro: Bolsonaro está sob vigilância total, e a Justiça não tolerará provocação.

Curiosamente, para aliados políticos, o caminho ainda é restrito. Até o momento, apenas o senador Ciro Nogueira conseguiu autorização para vê-lo pessoalmente. Os demais seguem no aguardo, gerando rumores sobre um isolamento político deliberado, uma forma velada de sufocar articulações estratégicas.

As reações foram imediatas. Enquanto apoiadores gritam por perseguição, opositores celebram o rigor da Justiça. Moraes, por sua vez, mantém o silêncio — deixando no ar a sensação de que esse é apenas o começo de algo maior. Bolsonaro está encurralado, e o Brasil observa, dividido, cada passo dessa queda lenta e calculada.

Será que a prisão domiciliar é o fim… ou apenas o primeiro ato de um espetáculo ainda mais sombrio?