Chocante: Homem Leva 200 Mordidas De Cobra Para Conseguir Ter Uma…Ver Mais

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O perigo das picadas de cobra é uma realidade assustadora, com uma pessoa morrendo a cada cinco minutos e quatro outras ficando inválidas permanentemente. No entanto, há quem se arrisque em busca de um soro antiofídico universal. Um desses indivíduos é Tim Friede, que adotou um método controverso para alcançar esse objetivo. Descubra como suas ações extremas têm impactado a busca por um antídoto eficaz e quais são as críticas e esperanças envolvidas nesse processo arriscado.

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Tim Friede, de Wisconsin, EUA, tornou-se notório por se submeter voluntariamente a picadas de várias cobras venenosas, registrando todo o processo em vídeo. Suas gravações mostram o impacto imediato das picadas, como inchaço severo e dor excruciante. Ele descreve a dor da picada de uma mamba-negra como equivalente a ser picado por mil abelhas ao mesmo tempo. Nos dias seguintes, Friede fica tão inchado e dolorido que mal consegue sair da cama.

Friede acredita que sua prática perigosa pode conduzir ao desenvolvimento de uma imunidade pessoal ao veneno das cobras. Ele espera que essa imunidade ajude a criar um antídoto eficaz contra as picadas. Para ele, expor-se repetidamente ao veneno é um passo necessário para a pesquisa, mesmo que isso coloque sua vida em risco constantemente.

Apesar de suas intenções, muitos especialistas criticam severamente o método de Friede. Stuart Ainsworth, da Escola de Medicina Tropical de Liverpool, destaca a necessidade de seguir protocolos de segurança rigorosos em pesquisas de vacinas e antídotos. Ele argumenta que as pesquisas devem começar com testes em animais antes de avançar para experimentos em humanos, para garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos desenvolvidos.

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A Organização Wellcome Trust, que lidera esforços científicos para encontrar novos tratamentos, também aponta a falta de diretrizes claras como um problema significativo na pesquisa de antídotos. A ausência de padrões comuns de produção, segurança e eficácia impede o desenvolvimento de soluções universais e eficazes.

Friede baseia seu método na ideia de que pequenas doses de veneno podem levar à imunização. No entanto, ele reconhece que a prática é extremamente perigosa. Ele já sofreu mais de 200 picadas de cobra e se injetou com veneno mais de 700 vezes, acumulando cicatrizes e passando por experiências quase fatais. Apesar disso, ele continua comprometido com seu objetivo.

A OMS reconheceu oficialmente as picadas de cobra como uma “doença tropical negligenciada” em 2017, trazendo mais atenção e recursos para a questão. O Wellcome Trust anunciou um fundo de US$ 100 milhões para encontrar novos tratamentos e soros eficazes. Esses esforços globais são um passo importante para desenvolver soluções que possam salvar vidas em regiões onde as picadas de cobra são comuns.

No Brasil, instituições como o Instituto Butantan produzem soros antiofídicos distribuídos pelas secretarias estaduais de saúde e aplicados em hospitais. A esperança é que novos desenvolvimentos possam melhorar a eficácia e a acessibilidade desses tratamentos, especialmente em áreas rurais da Ásia, África e América do Sul, onde o acesso a tratamentos adequados é limitado.

A busca por um antídoto universal para picadas de cobra é um esforço que combina coragem individual e avanços científicos. Apesar das críticas e dos riscos envolvidos, iniciativas como a de Tim Friede e Jacob Glanville trazem esperança para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.

Com o apoio de organizações globais e investimentos significativos, há um futuro promissor para a criação de soluções que podem salvar inúmeras vidas e reduzir incapacidades permanentes causadas por picadas de cobra. A combinação de esforços pessoais e científicos é essencial para enfrentar esse desafio e alcançar um impacto global positivo.

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