A Partida de Maria do Rosário — O Silêncio que Ecoa na Vida de Xuxa e Sasha

A notícia caiu como um peso no coração dos fãs e amigos: Maria do Rosário, presença constante e insubstituível na vida de Xuxa Meneghel desde 1988, se foi. Mais do que uma funcionária, Maria era amiga, conselheira, babá e confidente. Uma segunda mãe para Xuxa. Uma figura quase materna para Sasha. Por mais de três décadas, esteve nos bastidores da vida da “Rainha dos Baixinhos”, sustentando não apenas a rotina, mas também os momentos mais delicados.

A luta de Maria contra graves problemas de saúde já vinha sendo acompanhada com apreensão. Hospitalizada e dependente de ventilação mecânica, ela enfrentava dias incertos. Xuxa, visivelmente abalada, chegou a expor publicamente a gravidade da situação. Em entrevista ao programa argentino Cortá Por Lozano, revelou a angústia de não poder estar tão próxima quanto desejava nesses momentos críticos, deixando claro o quanto a ausência física não diminuía a ligação afetiva.

Agora, com a confirmação de sua morte, paira um silêncio pesado. Xuxa e Sasha ainda não se pronunciaram oficialmente, optando por viver o luto longe dos holofotes. Esse silêncio, no entanto, fala mais do que qualquer comunicado: é o retrato de um amor profundo interrompido de forma definitiva.

O Legado de Amor e Lealdade Que o Tempo Não Vai Apagar

A reação do público não demorou. Redes sociais foram tomadas por mensagens de solidariedade, homenagens e lembranças carinhosas de quem acompanhou, mesmo que à distância, a história dessa amizade incomum. Muitos reconheceram que Maria não era apenas “alguém que trabalhava com Xuxa” — ela fazia parte do núcleo mais íntimo da família Meneghel, carregando a confiança e o afeto de todos.

Sasha, criada sob o cuidado e o carinho de Maria, sempre falou dela com ternura. A perda, portanto, não atinge apenas o presente: é como se parte da própria infância de Sasha e da história de Xuxa tivesse sido arrancada.

Maria do Rosário deixa um legado de lealdade e amor genuíno, prova viva de que vínculos criados no dia a dia podem se tornar tão profundos quanto os de sangue. Sua trajetória com a família Meneghel é um exemplo raro de dedicação que atravessa décadas sem se desgastar.

No fim, sua história é um lembrete doloroso, porém necessário: algumas pessoas entram em nossas vidas para permanecer, moldar quem somos e deixar marcas impossíveis de apagar. E, mesmo quando partem, continuam presentes — no jeito, nas memórias, no coração.