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O acidente aéreo em Vinhedo (SP) resultou na morte de 62 pessoas e está sendo investigado pelas autoridades competentes. Com o fim das operações de resgate e retirada de corpos pelo Corpo de Bombeiros, o foco agora se volta para a análise dos destroços, que foram recolhidos e serão enviados ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
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Os destroços incluem os motores e a cauda da aeronave ATR-72-500, que foram removidos para uma área mais acessível. A aeronave caiu de forma descontrolada e girando no ar, o que pode indicar um estol, segundo especialistas. A análise das caixas-pretas, que contêm gravações de voz e dados de voo, será crucial para determinar as causas do acidente. O Cenipa prevê a elaboração de um relatório preliminar sobre o ocorrido dentro de 30 dias.
A área onde a aeronave caiu permanece interditada até que todos os materiais relevantes sejam recolhidos. A parte dianteira da aeronave foi menos danificada, enquanto a seção traseira sofreu maior destruição devido ao incêndio. A investigação continua para esclarecer os motivos que levaram a essa tragédia.
Rodrigo Sanfurgo, superintendente da Polícia Federal, ressaltou que a instituição está utilizando seus melhores recursos e profissionais para investigar o acidente aéreo em Vinhedo (SP). Ele destacou que a PF permanecerá no local até a conclusão dos trabalhos, apesar da dificuldade em prever um prazo exato para finalizar a investigação. O foco é realizar um trabalho minucioso e oferecer conforto às famílias das vítimas.
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A queda do avião em espiral sugere, segundo especialistas, a ocorrência de um estol, que ocorre quando a aeronave perde a sustentação necessária para se manter no ar. A cronologia do voo revela que, após uma decolagem tranquila às 11h56 e uma subida até 5 mil metros de altitude, o avião manteve essa altura até as 13h21. A partir desse momento, a aeronave começou a perder altitude rapidamente, culminando na tragédia que resultou na morte de 62 pessoas.
A Voepass inicialmente reportou 61 mortes, mas o número foi atualizado para 62 na manhã de sábado (10). A investigação segue em curso, com as autoridades analisando todos os dados disponíveis para entender as causas do acidente.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas.
Às 13h22 – um minuto depois do horário do último registro – a altitude estava em 1.250 metros, uma queda de aproximadamente 4 mil metros.
A velocidade dessa queda foi de 440 km/h.
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informou que o ‘Salvaero’ foi acionado às 13h26 e encontrou a aeronave acidentada dentro de um condomínio.
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