Mãe mat4 a pr0pria filh4 de POUCO meses após o pai ter M… 𝗩𝗲𝗿 𝗺𝗮𝗶𝘀

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O Choro que Silenciou a Madrugada: o Crime que Chocou Roraima

Em pequenas comunidades, onde todos se conhecem e a rotina parece seguir um ritmo previsível, tragédias familiares costumam cair como relâmpagos em céu azul. Mas nada poderia preparar os moradores de Boa Vista, em Roraima, para o horror que viria à tona em uma madrugada silenciosa de outubro. Uma bebê, de apenas um mês e meio de vida, se tornou o centro de uma história marcada por ciúmes, vingança e crueldade inimaginável.

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Mãe é presa após filha de menos de 2 meses ser encontrada morta em apartamento com hematomas

Melinda Sofia, tão pequena que mal conheceu o mundo, foi encontrada sem vida dentro do apartamento onde vivia com os pais. A principal suspeita? A própria mãe. O caso, que logo dominou as manchetes do país, deixou até os investigadores mais experientes atordoados.

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Renata Pereira dos Santos, 26 anos, confessou ter tirado a vida da filha. O motivo — se é que existe justificativa possível — seria uma tentativa de ferir o marido, Halisson Conceição dos Santos, 36, após uma noite de discussões e ressentimentos. Logo após o ato, Renata teria saído para beber.

Melinda Sofia Conceição dos Santos tinha menos de 2 meses e foi encontrada morta — Foto: Caíque Rodrigues/g1 RR e Arquivo Pessoal

De acordo com o Ministério Público de Roraima, tudo começou por volta das 3h40 da madrugada do dia 13 de outubro. Renata saiu de casa dizendo que iria comprar absorventes, mas o destino era outro: uma distribuidora de bebidas onde o marido estava. Ao encontrá-lo, o casal iniciou uma briga. Em meio à confusão, ela entregou a chave do apartamento a Halisson, afirmando com frieza: “Agora é sua vez de cuidar da filha.” Ele chegou a caminhar até o local, mas voltou atrás e permaneceu bebendo.

Mãe saiu para beber após matar filha de 2 meses asfixiada para se vingar do marido, diz denúncia do MP

Enquanto isso, a pequena Melinda ficava sozinha — e, segundo as investigações, sem chance alguma de defesa.

Entre Ciúmes, Silêncio e Maldade: a Noite em que o Inocente Pagou o Preço

O documento do Ministério Público descreve um cenário de horror. Renata, tomada por raiva e descontrole, teria asfixiado a bebê com um colchão, travesseiro, lençol ou até com as próprias mãos. O laudo cadavérico confirmou: a causa da morte foi asfixia por sufocação direta. Além disso, o corpo da criança apresentava hematomas no rosto, tórax e pernas — marcas de agressões repetidas.

Mãe é presa após filha de menos de 2 meses ser encontrada morta em apartamento com hematomas

“Foi um ato de pura maldade humana”, declarou o promotor Paulo André Trindade, que classificou o crime como um homicídio cometido por motivo torpe e movido por vingança. A investigação aponta que, mesmo ciente da morte da filha, Renata continuou bebendo pela cidade, passando a madrugada entre bares e distribuidoras.

Mas a história ganha contornos ainda mais sombrios quando entra em cena o papel do pai. O Ministério Público também denunciou Halisson por homicídio qualificado. Segundo as mensagens trocadas entre o casal, ele teria incentivado Renata a cometer o crime, dizendo frases como “mata ela” e “morram vocês duas”. Para o promotor, essa postura demonstra conivência e instigação direta.

Vizinhos relataram que, entre 4h e 5h da manhã, ouviram o choro desesperado da bebê — um som que se prolongou por minutos e, de repente, cessou. O silêncio que se seguiu foi interpretado como o instante exato da tragédia.

Mãe saiu para beber após matar filha de 2 meses asfixiada para se vingar do marido, diz denúncia do MP

Horas antes, testemunhas já haviam visto Renata bebendo com Melinda no colo, aparentemente alterada, e discutindo com uma mulher que a filmava. O promotor destacou que o ambiente familiar era um terreno fértil de descontrole, ciúmes e negligência, onde a filha recém-nascida acabou usada como arma emocional entre o casal.

Se a Justiça aceitar a denúncia, Renata e Halisson irão a julgamento pelo Tribunal do Júri, acusados de homicídio triplamente qualificado — por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

Entre o choro da bebê e o silêncio da madrugada, a cidade ainda busca entender como o amor — o sentimento mais puro que pode unir pais e filhos — foi substituído por tamanha escuridão.

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