Nessa manhã de segunda 😱Padre suspeito acaba de ser … ver mais
Escândalo no Altar: Padre é Flagado com Noiva de Fiel em Casa Paroquial
O silêncio da pequena cidade de Nova Maringá, a 392 km de Cuiabá, foi quebrado por um escândalo que abalou a fé e a confiança de uma comunidade inteira. O protagonista do caso é o padre Luciano Braga Simplício, de 39 anos, que havia assumido a Paróquia Nossa Senhora Aparecida há apenas cinco meses. No último domingo (12), o religioso foi surpreendido ao ser encontrado dentro de um quarto da casa paroquial com a noiva de um fiel — uma jovem de 21 anos.

A cena, registrada em vídeo por familiares indignados, se espalhou como um raio pelas redes sociais. O som de portas sendo arrombadas e o choro desesperado da jovem, encontrada escondida embaixo da pia do banheiro, ecoaram como uma ferida aberta no seio da comunidade católica. O episódio, que deveria ser de privacidade, se tornou público, e rapidamente se transformou em um dos assuntos mais comentados da região.

Em áudio divulgado nas redes sociais, o padre Luciano negou qualquer envolvimento amoroso com a mulher. Ele afirmou que ela havia pedido apenas para usar o quarto e tomar banho, e que não havia ocorrido nada além disso. Apesar da justificativa, a cena filmada e o contexto deixaram muitas dúvidas no ar — dúvidas que a Diocese de Diamantino, responsável pela comunidade, prometeu investigar a fundo.

Na terça-feira (14), a Diocese emitiu uma nota oficial, informando que uma investigação canônica foi aberta para apurar a conduta do sacerdote. Segundo o comunicado, o processo busca “acompanhar o clérigo e a comunidade afetada, a fim de restaurar a confiança e reparar o escândalo”.
Da Fé à Controvérsia: A Queda de um Padre e o Julgamento da Comunidade
Até poucos dias atrás, o padre Luciano era visto como um homem de fé e entusiasmo. Em suas redes sociais, ele mantinha um perfil público intitulado “Alô Meu Deus!”, onde compartilhava mensagens diárias de esperança e reflexão. No topo do quadro de padres da paróquia, ele havia escolhido uma frase que parecia resumir sua missão: “O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor.” A citação, retirada da Primeira Carta de Coríntios (7:35), fala sobre viver com devoção e sem distrações — ironicamente, palavras que agora soam cercadas de controvérsia.

Com a repercussão do caso, o perfil religioso foi desativado, e os outros dois perfis pessoais permaneceram fechados. O silêncio digital substituiu as orações e reflexões diárias, enquanto a comunidade tenta entender como um líder espiritual acabou envolvido em uma situação tão delicada.
A trajetória do padre, até então, era marcada por mudanças rápidas e aparentemente promissoras. Em janeiro de 2023, ele celebrou sua primeira missa em São José do Rio Claro, a 325 km de Cuiabá, como vigário paroquial. Pouco mais de um ano depois, em abril de 2024, foi transferido para Nova Maringá — mas o motivo da transferência nunca foi revelado. Ordenado em novembro de 2012, Luciano Braga já acumulava mais de uma década de sacerdócio quando viu sua reputação ruir em questão de horas.
Enquanto a igreja avalia medidas disciplinares, a Polícia Civil também entrou em cena. A jovem envolvida no episódio registrou um boletim de ocorrência por divulgação indevida de imagens, após o vídeo do flagrante ser amplamente compartilhado.
Agora, a Diocese promete agir com prudência e justiça, ponderando fatores como consentimento, gravidade e eventual repetição do comportamento. O que antes era apenas um caso interno tornou-se um abalo público — e o julgamento moral parece ter começado antes mesmo da conclusão das investigações.
Entre fiéis perplexos e perguntas sem resposta, a história do padre Luciano Braga Simplício deixa no ar um misto de suspeita, tristeza e desilusão. Em Nova Maringá, a fé ainda resiste — mas o altar, por ora, permanece sob a sombra do escândalo.