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O Crime Que Parou João Pessoa: Madrugada de Gritos e Mistério

A madrugada de 20 de setembro jamais será esquecida pelos moradores de um bairro tranquilo em João Pessoa. O silêncio habitual foi rompido por gritos que cortaram a noite como lâminas. “Socorro, vou morrer!”, “Estou com medo, mamãe!”, “Socorro, me ajude!”, “Mamãe, eu te amo!”. Eram as últimas palavras de Miguel Ryan Mendes Alves, um menino de apenas seis anos, implorando pela vida — e, tragicamente, por amor — momentos antes de ser brutalmente assassinado pela própria mãe.

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O horror começou dentro de uma casa simples, mas o eco dos gritos se espalhou pelas ruas e alcançou vizinhos que, em desespero, chamaram a polícia. O que encontraram em seguida seria descrito pelos investigadores como uma das cenas mais perturbadoras dos últimos anos.

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Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, é apontada como a autora do crime. A perícia confirma que o menino foi golpeado com facadas e, em seguida, degolado — um ato de violência extrema que chocou até os agentes mais experientes.

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Testemunhas relataram à polícia que acreditavam se tratar de um caso de abandono. Um dos vizinhos chegou a gravar o áudio dos gritos, na tentativa de comprovar o descuido da mãe. Mas quando as autoridades invadiram a residência, descobriram que o abandono jamais acontecera — o que havia ali era uma cena de horror indescritível, onde a linha entre amor e loucura foi tragicamente ultrapassada.

A pergunta que agora paira sobre a cidade é simples e perturbadora: o que aconteceu dentro daquela casa, naquela noite silenciosa, para transformar uma mãe em assassina?

Do Horror à UTI: A Mãe em Coma e o Mistério Que Persiste

Quando a polícia chegou, encontrou uma mulher transtornada. Segundo os agentes, Maria Rosália resistiu à prisão com agressividade, tentando atacar os policiais com o que restava da faca usada no crime. A reação foi imediata — e violenta.

Foram 14 disparos, concentrados principalmente na região abdominal, até que ela finalmente foi contida. Gravemente ferida, a suspeita foi levada às pressas para o Hospital de Trauma de João Pessoa, onde permanece até hoje.

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Em coma induzido e entubada, seu quadro clínico é considerado extremamente grave. O destino, que já parecia decidido para o pequeno Miguel, agora parece testar também a vida de sua mãe. Enquanto ela luta inconsciente por sobrevivência, a cidade luta para compreender o inexplicável.

A delegada Luísa Correia, responsável pela investigação, mantém silêncio absoluto sobre o andamento do caso. Nenhuma hipótese foi oficialmente descartada — nem crise psicológica, nem possível surto, tampouco um plano premeditado. O mistério, alimentado pela falta de respostas, transformou o crime em um dos mais comentados da Paraíba.

Entre velas, orações e revolta, a comunidade tenta reconstruir o que sobrou do sossego perdido. Vizinhos, ainda abalados, relatam que Maria Rosália parecia uma mãe carinhosa, dedicada e protetora — o que torna o desfecho ainda mais perturbador. “Nada indicava que isso poderia acontecer”, disse uma moradora que preferiu não se identificar.

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Agora, resta a incerteza. Enquanto a assassina sobrevive entre a vida e a morte, a cidade observa em silêncio, buscando um sentido em meio ao caos.

O caso completará uma semana e, até o momento, não há previsão de alta, nem de interrogatório. Tudo o que se sabe é que, dentro da UTI, uma mulher permanece imóvel — e, fora dela, a dor de um crime impensável continua viva na memória de quem ouviu aqueles gritos.

E assim, o eco daquela madrugada permanece. Um som que se recusa a desaparecer, repetindo a pergunta que João Pessoa ainda não consegue responder:
o que leva uma mãe a destruir a própria carne, o próprio amor — o próprio filho?

Eslara

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