Desaparecimento de Milena tem desfecho trágico e levanta alerta para feminicídios no Brasil

Por quase três semanas, a angústia tomou conta da família de Milena Rodrigues Silva, de 26 anos. Desaparecida desde o último dia 31, a jovem foi encontrada morta em meio a um matagal na região de Santa Maria, no Distrito Federal. O estado do corpo, já em avançada decomposição, confirmou o que a família mais temia — e o que o Brasil assiste com frequência assustadora: mais um feminicídio cruel e sem explicação aparente.

A polícia local confirmou que Milena apresentava sinais de violência, incluindo uma lesão na cabeça, levantando a hipótese de que tenha sido brutalmente assassinada. Ainda não há suspeitos presos, e o mistério sobre quem teria cometido tamanha barbárie permanece. A irmã da vítima, Tatiana, revelou que Milena passava por um momento delicado, marcado por problemas pessoais e o fim recente de um relacionamento. “Ela era uma boa pessoa. Fez algumas escolhas erradas, sim… Mas não merecia esse fim. Ninguém merece”, lamentou, visivelmente abalada.

O caso gerou comoção não só pela violência, mas também pela frieza do crime. Milena desapareceu sem deixar pistas, e agora, sua morte entra para as estatísticas de feminicídios no país — que, a cada mês, bate novos recordes, revelando uma realidade alarmante e cada vez mais violenta contra mulheres.

Discussão entre pai e filho termina em tragédia no Mato Grosso do Sul

Enquanto o país ainda digeria o choque do caso Milena, uma nova tragédia veio à tona, desta vez na região de Querência, no Mato Grosso do Sul. Um desentendimento familiar terminou de forma trágica: pai e filho mortos após um tiroteio dentro da própria casa.

Segundo a polícia, após uma discussão acalorada, Mateus Pozena, de 25 anos, foi até sua residência e voltou armado com uma espingarda. No entanto, antes que pudesse agir, acabou sendo alvejado por um disparo feito pelo próprio pai, Reomar Pozena, de 47 anos. Mesmo ferido, Mateus revidou com um tiro fatal no pai. Ambos morreram no local.

O caso abalou a comunidade e reacendeu o debate sobre o crescente número de conflitos fatais dentro das próprias famílias, além do fácil acesso às armas em regiões rurais. Uma tragédia dentro de casa, que poderia — e deveria — ter sido evitada.