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Despedida Solitária: O Velório de Deise Moura dos Anjos
Na manhã de sexta-feira, 14 de fevereiro, o corpo de Deise Moura dos Anjos foi velado e sepultado em Nova Santa Rita, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A cerimônia, marcada por um clima de isolamento e comoção, evidenciou o impacto do caso que chocou o país.
A ausência de seu ex-marido, Diego Silva dos Anjos, e do filho do casal, de apenas 9 anos, foi um dos pontos mais notáveis da despedida, reforçando o distanciamento definitivo entre as famílias envolvidas.
O Caso que Chocou o Brasil
Deise ganhou notoriedade ao ser acusada de envenenar a farinha usada no preparo de um bolo na véspera de Natal de 2024. O doce teria causado a morte de três pessoas da família de seu então marido, em Torres, no Rio Grande do Sul.
Presidida por uma grande repercussão pública, sua prisão preventiva foi decretada em janeiro de 2025. Desde então, ela permaneceu reclusa na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, onde sua morte, no início de fevereiro, levantou diversas especulações.
As autoridades trabalham com a hipótese de suicídio, mas as investigações continuam.
Um Velório em Meio ao Isolamento
O funeral de Deise ocorreu em um ambiente discreto, quase sem homenagens ou despedidas emocionadas. A ausência de Diego e do filho do casal foi interpretada como um reflexo da ruptura definitiva entre as famílias da acusada e das vítimas.
O processo de divórcio iniciado por Diego logo após sua prisão, somado ao trauma causado pelo crime, consolidou a distância irreversível entre os parentes. Poucas pessoas compareceram ao velório, um indicativo de como o caso afetou sua imagem pública e seus laços familiares.
O enterro foi silencioso, sem amigos próximos ou qualquer tipo de manifestação pública.
Reflexões e Perguntas Sem Resposta
A morte de Deise levanta uma série de questionamentos sobre seu envolvimento no crime e a realidade psicológica dos detentos no sistema carcerário brasileiro.
Além disso, reacende o debate sobre a saúde mental em prisões e o impacto emocional de processos judiciais prolongados.
Para muitos, sua morte sela sua culpa. Para outros, reforça a possibilidade de que tenha sido vítima de um sistema falho.
Com sua partida antes de um julgamento definitivo, muitas perguntas permanecerão sem resposta.
O velório e sepultamento de Deise Moura dos Anjos encerram um dos capítulos mais tristes desse caso, mas não colocam um ponto final na história.
A ausência de sua própria família na despedida simboliza não apenas a dor da perda, mas também as cicatrizes permanentes deixadas por essa tragédia.
A grande questão que ainda ecoa é: a verdade sobre o caso do bolo envenenado será, um dia, completamente revelada