Gilberto Gil fala pela primeira vez após morte de Preta Gil, ela implorou… ver mais

Brasil em Luto: A Partida de uma Voz Inconfundível
Um silêncio cortante tomou conta do Brasil na tarde deste domingo, 20. A cantora Preta Gil, aos 50 anos, nos deixou após travar uma dolorosa e corajosa batalha contra o câncer. A notícia devastadora ecoou nas redes, nos jornais, nos lares — e no coração de quem acompanhava, passo a passo, sua jornada de fé e resistência.
Foi o pai, Gilberto Gil, quem revelou ao mundo o adeus da filha. Em uma postagem breve, mas carregada de dor, ele confirmou o falecimento e pediu empatia: “Contamos com o respeito e a compreensão de todos neste momento tão difícil.” Preta estava em Nova York, onde buscava tratamento. Agora, a família organiza seu traslado de volta ao Brasil — para o último abraço, para a despedida que ninguém queria dar.
Ela não era só uma artista. Era voz, presença, coragem. Desde sua estreia nos anos 2000, Preta Gil foi força disruptiva: cantava alto, dançava como queria e falava sem medo. Defensora de causas urgentes, como o empoderamento feminino e a luta contra o preconceito, conquistou um espaço raro — o de ser verdadeira num mundo de máscaras.
Coragem Até o Fim: Uma Luta que Comoveu o País
Em janeiro do ano passado, veio a revelação que parou seus fãs: Preta havia sido diagnosticada com câncer no intestino. A partir dali, sua vida virou um campo de batalha, entre hospitais, cirurgias e quimioterapia. Mesmo em meio à dor, ela mantinha o brilho nos olhos e uma força quase sobre-humana. “Estou lutando com todas as minhas forças”, disse em uma de suas últimas mensagens nas redes sociais.
A resposta do público foi imediata e intensa. Celebridades como Ivete Sangalo, Anitta, Caetano Veloso e Pabllo Vittar expressaram luto profundo. “Preta era luz”, resumiu Ivete, ainda atônita. A comoção só confirma o que o Brasil já sabia: Preta Gil era uma mulher que não passava despercebida.
Seu velório, previsto para ocorrer no Rio de Janeiro, promete ser mais que uma cerimônia — será uma celebração de vida, de resistência, de autenticidade. Porque, até o último instante, Preta foi exatamente isso: intensa, humana e verdadeira. Sua ausência será sentida… mas sua voz, essa jamais será silenciada.