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STF dá passo decisivo: Bolsonaro e aliados se tornam réus

Na última quarta-feira (26), um anúncio interrompeu a programação da Globo e deixou milhões de brasileiros em alerta. Ao vivo, o apresentador César Tralli, no Jornal Hoje, revelou a notícia que já está sendo chamada de uma das mais impactantes do cenário político recente: o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete de seus aliados réus em uma denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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A decisão, tomada pela Primeira Turma do STF, não significa o fim da linha. O processo ainda terá etapas cruciais e não há previsão de quando o julgamento definitivo será marcado. O que se sabe, até agora, é que a Justiça colocou Bolsonaro e nomes de peso de sua gestão no centro de uma investigação que promete agitar os próximos meses da política nacional.

Os homens de confiança que caíram junto com Bolsonaro. O primeiro a abrir os votos foi o ministro Alexandre de Moraes, apontando Bolsonaro como o topo da suposta engrenagem que teria orquestrado a tentativa de golpe — uma acusação que ecoa desde os ataques de 8 de janeiro de 2023. Logo, os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin seguiram sua linha, consolidando a decisão que agora pesa sobre o ex-presidente.

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Mas Bolsonaro não está sozinho nesse labirinto judicial. Entre os nomes incluídos no processo estão figuras estratégicas de seu governo: Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil; Augusto Heleno, ex-chefe do GSI; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Alexandre Ramagem, deputado e ex-diretor da Abin; e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Todos agora compartilham do mesmo destino incerto.

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Um país dividido e um futuro em suspense

A decisão reacendeu memórias do 8 de janeiro, quando Brasília foi palco de ataques contra os Três Poderes. Para muitos, o processo é o caminho natural para responsabilizar aqueles que colocaram em risco a democracia. Para outros, trata-se de uma perseguição política contra o ex-presidente. O resultado? Um Brasil novamente rachado, entre defensores e críticos ferrenhos.

O que está claro é que esse julgamento não será rápido nem simples. Até onde as investigações irão? Quais provas ainda podem emergir? O que acontecerá com Bolsonaro e seus aliados? São perguntas que, por enquanto, permanecem sem resposta. Mas uma certeza já se desenha: a política brasileira ainda enfrentará noites longas e dias turbulentos antes que a Justiça dê seu veredito final.

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