Pastora morre em upa: médico fala do cr…ver mais

Pastora clama por oxigênio antes de morrer em UPA: “Doutor, libera oxigênio aqui!”
Na noite da terça-feira, 11 de agosto, o que era para ser apenas mais um atendimento de emergência em Salvador transformou-se em um clamor desesperado por vida — e, tragicamente, em uma morte que está deixando o país em choque. A pastora Adnailda Souza Santos, de 42 anos, conhecida como Dina, perdeu a vida após uma grave crise de asma enquanto aguardava socorro no 16º Centro de Saúde Maria Conceição Imbassahy, no bairro Pau Miúdo.
Em um vídeo angustiante gravado pelo próprio marido da vítima, Sidnei Monteiro, Dina aparece implorando por oxigênio. Com o rosto abatido, ela suplica: “Eu preciso de oxigênio. Doutor, libera oxigênio aqui”. No local, estavam presentes um médico, uma assistente social e dois policiais militares — mas o socorro demorou a acontecer. O registro da cena viralizou nas redes sociais e causou uma onda de indignação.
Segundo os familiares, Dina ficou cerca de três horas esperando atendimento até desmaiar por volta das 20h. Somente nesse momento, segundo relatos, ela teria recebido cuidados médicos — já em estado crítico.
A Secretaria Municipal de Saúde de Salvador (SMS), por sua vez, negou qualquer negligência e alegou que o tempo total entre a chegada da paciente e sua morte foi de 1 hora e 8 minutos. Câmeras de segurança foram apresentadas como prova. Ainda assim, o sentimento que ficou entre familiares e a população foi de dor e revolta.
Tragédia em Belém: criança morre atropelada após avó perder o controle da bicicleta
Poucos dias depois, outra fatalidade despedaçou o coração de muitos brasileiros. Na manhã da sexta-feira, 14, uma criança morreu ao ser atropelada por uma carreta na Avenida Perimetral, em Belém (PA). Ele estava na garupa da bicicleta da avó, que seguia na contramão da via, a caminho do bairro Terra Firme. Ao perder o equilíbrio, a senhora caiu e a criança foi lançada na pista — diretamente para a roda do caminhão.
A morte instantânea gerou comoção entre moradores, que denunciam há anos o perigo constante na região. A tragédia levantou questionamentos sobre infraestrutura, fiscalização e a ausência de ciclovias seguras.
Duas mortes em cenários distintos, mas com algo em comum: vidas perdidas onde havia esperança de sobrevivência.