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Bolsonaro Fragilizado: O Mistério por Trás da Ausência no STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para um dos momentos mais tensos da chamada “trama golpista”, mas um detalhe chama a atenção: o ex-presidente Jair Bolsonaro não estará presente. Assim como na sessão anterior, sua defesa anunciou que ele segue muito debilitado, incapaz de enfrentar o julgamento que pode marcar sua vida política para sempre.

Obrigada, Bolsonaro

O advogado Celso Vilardi foi categórico ao afirmar que Bolsonaro sofre com crises de vômito e soluços frequentes, reflexo de um quadro de esofagite e gastrite que já o acompanha há anos. “Ele não está bem”, declarou o defensor, reforçando a gravidade da situação. Mas enquanto seus sintomas ganham manchetes, surge uma dúvida inevitável: estaria Bolsonaro realmente incapacitado, ou sua ausência seria parte de uma estratégia calculada?

100 dias do governo Bolsonaro; FOTOS

Saúde Frágil ou Estratégia Política?

A expectativa de vê-lo no STF chegou a existir. A defesa revelou que o ex-presidente chegou a cogitar comparecer à sessão, em um gesto que poderia ser interpretado como demonstração de força e respeito ao rito judicial. No entanto, o agravamento dos sintomas frustrou qualquer possibilidade.

Para analistas, a ausência abre espaço para duas leituras. De um lado, a versão médica constrói uma imagem de Bolsonaro como figura fragilizada e humana, capaz de despertar empatia em apoiadores que acreditam que ele vem sendo alvo de pressões excessivas. De outro, críticos enxergam uma manobra clara: evitar o confronto direto com ministros que julgam um dos episódios mais delicados de sua trajetória.

Enquanto a defesa insiste que não se trata de encenação ou desrespeito à Corte, a narrativa da saúde debilitada já se tornou parte do próprio julgamento. No tabuleiro da política, cada movimento importa — e a ausência do principal réu não passa despercebida.

O Jogo Decisivo da Defesa. A sessão desta quarta-feira é considerada central: será a vez de quatro réus, incluindo Bolsonaro, apresentarem suas teses de defesa. O ex-presidente, no entanto, assistirá de longe — se é que conseguirá acompanhar. Nos bastidores, cresce a pressão para que seus advogados apresentem argumentos capazes de neutralizar as acusações de tentativa de subverter a ordem democrática.

Resta saber se o fator saúde será visto como fragilidade legítima ou como parte de um jogo político minuciosamente orquestrado. Uma coisa é certa: cada ausência, cada palavra e cada gesto nesse julgamento carregam o peso de um país inteiro em suspense.

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