Eduardo Bolsonaro na Mira da PF: Dinheiro Oculto e Movimentações Suspeitas

Nos bastidores da política brasileira, uma revelação da Polícia Federal caiu como uma bomba: Eduardo Bolsonaro estaria escondendo dinheiro utilizando a conta da própria esposa, Heloísa. Segundo a investigação, essa estratégia teria sido pensada para dificultar bloqueios judiciais e manter o acesso aos valores sem levantar suspeitas imediatas.

A PF aponta que a conta de Heloísa funcionava como um “atalho financeiro”, recebendo depósitos vultosos que, em tese, eram de Eduardo, mas que passavam por ela para despistar rastreamentos. Embora transferências entre cônjuges não sejam ilegais, a suspeita está no objetivo: garantir que o deputado não perdesse acesso aos recursos mesmo diante de bloqueios determinados pela Justiça.

No último dia 20, a situação se agravou com o anúncio do indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu filho Eduardo. Ambos foram acusados de tentar abolir o Estado Democrático de Direito e de coagir investigações em andamento — acusações de peso que ecoaram fortemente nas redes sociais e no meio político.

R$ 2 Milhões, Transferências e um Tabuleiro Político em Chamas. De acordo com os documentos da PF, Jair Bolsonaro teria repassado R$ 2 milhões ao filho. Em seguida, Eduardo realizou duas transferências expressivas para Heloísa: R$ 50 mil em maio e R$ 150 mil em junho. Para os investigadores, o intuito era claro: mascarar a origem dos valores e preservar o acesso do deputado a quantias que poderiam ser bloqueadas em sua própria conta.

O caso se torna ainda mais explosivo porque não se restringe ao território nacional. A PF identificou indícios de articulações de Eduardo com figuras ligadas ao governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, em supostos planos de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do STF. Essa conexão internacional dá ao caso uma dimensão ainda mais sombria e reforça a impressão de que a disputa política brasileira transbordou fronteiras.

O Peso da Família e a Sombra de 2026

A participação de Heloísa, mesmo sem cargo político, trouxe à tona uma questão polêmica: até que ponto familiares podem ser responsabilizados? Para alguns especialistas, ela foi apenas uma peça usada pelo marido; para outros, seu envolvimento pode ter sido mais ativo do que se imagina.

Com a PF apertando o cerco, o caso promete se arrastar e ganhar novos capítulos justamente às vésperas das eleições de 2026. Entre dinheiro, poder e conexões internacionais, uma pergunta persiste: qual será o próximo movimento de Eduardo Bolsonaro diante de um tabuleiro que parece prestes a desmoronar?