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Uma Travessia Que Nunca Chegou ao Fim

A noite silenciosa de domingo, 14 de setembro, foi rasgada por uma tragédia que deixou marcas profundas no coração do Paraná. A técnica de enfermagem Edite Batistel, de 60 anos, voltava para casa depois de um fim de semana dedicado à fé quando sua vida foi interrompida de forma brutal. O acidente aconteceu na BR-373, em Prudentópolis, e ninguém imaginava que aquela viagem de retorno à rotina seria, na verdade, sua despedida.

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Edite havia passado dias em um acampamento religioso, cercada por orações, cânticos e a companhia de amigos que dividiam com ela a crença no sagrado. Guamiranga, onde morava, conhecia bem sua caminhada espiritual e sua incontestável entrega ao serviço comunitário. Porém, ao tentar atravessar a rodovia para acessar uma via secundária, algo inesperado aconteceu.

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Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Edite conduzia sozinha seu veículo rumo à cidade quando, em uma fração de segundos, a realidade mudou. Ao iniciar a travessia, o carro em que estava colidiu violentamente com um caminhão conduzido por um motorista de 44 anos. O impacto foi tão forte que não lhe deixou chances. A rodovia, iluminada apenas pelas luzes dos veículos, tornou-se palco de um silêncio pesado.

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Testemunhas relataram o momento da colisão com apreensão. O motorista do caminhão, abalado, permaneceu no local e prestou esclarecimentos às autoridades. A PRF realizou perícia, analisou os vestígios no asfalto e controlou o tráfego, que ficou parcialmente interditado por horas. O movimento dos carros, que antes seguia seu fluxo normal, agora passava com cautela e respeito, diante de um cenário que ninguém gostaria de presenciar.

Uma Comunidade Em Pranto — E Um Alerta Que Ecoa

Quando a notícia chegou a Guamiranga, espalhou-se como um sussurro que rapidamente se transformou em um coro de lamentos. Nas redes sociais e nos grupos religiosos, mensagens de despedida tomaram forma e emoção. Amigos, familiares e colegas de trabalho homenagearam a profissional que dedicou sua vida ao cuidado do outro. Cada texto era um retrato vivo de sua bondade, fé profunda e dedicação à saúde pública.

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O acampamento religioso do qual ela havia participado — um evento tradicional de reflexão espiritual — agora ganhava outro significado: para muitos, ele se tornou o último encontro com uma mulher que caminhava com propósito. Edite deixou marcas invisíveis, mas poderosas, nas vidas que tocou.

O acidente reacendeu discussões urgentes sobre a segurança nas rodovias brasileiras. Especialistas alertam que travessias em trechos mal sinalizados continuam entre as principais causas de mortes. A BR-373, conhecida pelo intenso fluxo de caminhões, exige atenção redobrada. Melhorias na sinalização, iluminação e estrutura viária são apontadas como cruciais para evitar que outras histórias terminem como a de Edite.

Sua partida dolorosa é também um alerta que ecoa entre as autoridades e a população: é preciso transformar luto em ação. A tragédia que calou uma voz de fé e serviço mostra o quanto a segurança no trânsito deveria ser tratada como prioridade absoluta.

Em Guamiranga, a dor se traduz em união. A comunidade reza, abraça a família e relembra os momentos em que Edite transmitiu serenidade e força. Seu legado não termina com o acidente. Ele permanece vivo na memória daqueles que aprenderam com ela o valor da compaixão, do cuidado e da fé — uma travessia que, apesar de interrompida, continua inspirando quem ficou.

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